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Esplanada: Bastidores do caso Feliciano envolvem mentiras e 'amigos' na web

 Brasília - Os bastidores da misteriosa viagem de Patrícia Lélis para São Paulo, onde caiu nas mãos de Talma Bauer, chefe de gabinete do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), envolvem mentiras, 'amigos' conhecidos pela internet, ofertas de emprego em TV de SP, hotel pago para uma semana e recados intimidadores até a jovem parar no 3ª Distrito Policial paulista para denunciar a todos.

Neste domingo à noite, ela confirmou as denúncias ao registrar mais dois B.O. na Delegacia da Mulher em Brasília. Patrícia, como notório, acusa Feliciano de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional do deputado em Brasília, numa história recheada de vaivéns cujo script já é chamada nas redes sociais de 'House of Feliciano' - numa alusão ao seriado de sucesso da Netflix que envolve Poder e outras tramas. 

Os trapalhões

Após vários contatos por telefone e whatsapp entre este repórter e a jovem, foi agendada uma reunião numa cafeteria do Setor Sudoeste em Brasília para ela relatar pessoalmente os detalhes da acusação. O repórter lembrou que a denúncia teria mais consistência para publicação se ela fizesse o B.O. - até para proteção de sua integridade.
Neste meio tempo, apareceram dois personagens curiosos - para não dizer desastrados ou interesseiros - que se aproximaram da garota, prometendo ajuda, com interesses obscuros. Do Rio, ligou um homem identificado como A.M., se apresentando como agente da Abin ( A Agência Brasileira de Inteligência ), sabe-tudo e algo mais, para ajudá-la no caso, mas perguntou demais e ela desconfiou. Eles já se conheciam pela internet. Desmascarado pela Coluna após breve contato com fontes da Abin e da Asbin (Associação de Servidores do órgão de inteligência ), este rapaz agora está na mira dos órgãos de inteligência do Governo.
No outro dia surge um advogado conhecido de Patrícia, que também insistiu com ela para que segurasse o registro de B.O. Segundo ela, após uma reunião a portas fechadas num escritório com os sócios do advogado, ela percebeu que havia ali o interesse financeiro na questão, e não em protegê-la judicialmente. Após pressionarem para que ela entregasse as provas, ela deixou um pen-drive vazio, e correu da sala. Foi então que decidiu procurar a Coluna para a denúncia oficial.



O contato no café 'trocado'

Patrícia, no entanto, insistiu durante três dias em segurar o registro policial porque já era orientada, de São Paulo, por um homem identificado até agora apenas como Marcelinho, que propôs ser seu empresário; Marcelinho contou o caso para o jornalista Emerson Biazon, que entrou na história como um gestor de crise - não se sabe para que lado. Ambos a convenceram a não fazer B.O. até que Emerson a encontrasse pessoalmente.
Desconfiado dos interesses dos dois homens com a jovem, e por não conhecê-la pessoalmente até conhecer suas verdadeiras intenções, o repórter se precaveu - chamou o advogado da Coluna e marcou um café com Patrícia e Emerson na Monjolo, no Setor Sudoeste ( mas nos posicionamos a 20 metros, numa outra cafeteria, a Broune Café, para avistarmos com quem ela chegaria).  E surgiu a primeira surpresa - também desconfiado, Emerson escolheu a mesma cafeteria em que estavam o repórter e o advogado da Coluna para avistarem as movimentações ao longe. Resultado - estavam todos em mesas vizinhas, e se apresentaram.
O trato era Patrícia apresentar o B.O. à ocasião e relatar a acusação, mas ela recuou. "Só quero recuperar a minha vida", disse cabisbaixa. Foi quando Emerson, reticente em apresentar seus interesses, provocou o repórter:

"Quanto vale uma matéria dessa?"

"Eu não trabalho assim, não compro nem vendo, meu interesse é jornalístico", respondeu este repórter, o que instigou a provocá-lo também, já desconfiado, naquele momento, dos interesses do paulista, e complementei:
"Você me ofende, assim, e me dá liberdade para te perguntar: quanto você está ganhando de alguém em São Paulo só para vir aqui calar a boca dessa menina!?" - Patrícia e o advogado da Coluna, frente a frente, apenas assistiram o embate.
Ânimos mais calmos, a conversa fluiu. Emerson se disse assessor de um partido em SP, o qual não se confirmou depois. Após mais de uma hora de conversa, Patrícia pediu um tempo e disse que decidiria no sábado, era para o repórter aguardar que ela enviaria o B.O.
Mas ela escondeu o jogo que fechara com o novo amigo de SP. Dali, a dupla se dirigiu à sucursal do SBT e tentou vender a história por R$ 10 mil ( agora, Patrícia e Emerson se acusam mutuamente sobre o interesse financeiro ). No SBT, a iniciativa de negociação partiu de Emerson, segundo relatam a jovem e um repórter da TV. Não rolou.

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